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A água é um dos componentes mais importantes para o bom funcionamento dos tecidos e, consequentemente, para a sobrevivência das espécies. Tratando-se da pele, a carência de água pode prejudicar a sua função de protectora e ocasionar o desenvolvimento de inúmeras patologias.


A carência de água pode tornar a pele fina, áspera e sem elasticidade. Como já sabemos, a pele do corpo humano possui um teor médio de água (de 60 a 70%). As células epidérmicas mais profundas contêm até 70% de água, mas quando as células malphigianas morrem, o percentual (%) de água cai para 20%, para chegar a 10% no estrato córneo (superfcial). Este fenómeno de desidratação é normal e correto do ponto de vista fsiológico. Quando a pele perde mais água do que adquire, aí ocorre uma desidratação que pode ser: superfcial ou profunda.


Conceito:
•  Pele SECA é aquela com falta de água e humidade adequada nas células em todas as camadas da epiderme.
•  Pele DESIDRATADA é falta de água na camada da derme, portanto, peles oleosas também apresentam-se desidratadas.
•  Importância: Todas as partes da pele têm grande quantidade de água, tanto dentro das células como fora delas. Esta água é importante para:
•  A respiração da pele.
•  O adequado funcionamento das funções químicas e fisiológicas.
•  Manter a fexibilidade, elasticidade e maciez da pele.
• Do ponto de vista terapêutico, a hidratação é responsável por aumentar consideravelmente a permeabilidade, favorecendo a absorção percutânea dos princípios ativos. A camada córnea é a principal responsável por manter o nível de água em todos os níveis de camadas da pele. Se ela estiver funcionando de forma inadequada, a perda de água pode ser muito grande, levando ao ressecamento da pele.

Hidratação da Pele

Fatores que interferem na hidratação:
•  Transporte de água das camadas inferiores (a velocidade de difusão da água através da derme e da epiderme que limitam a perda de água do interior do organismo). Quanto mais acelerada a velocidade da perspiração insensível mais ressecada será a pele.
•  A quantidade de água existente na camada córnea (constante de difusão no estrato córneo).
•  A quantidade e composição da emulsão epicutânea. Perda de lipídeos ou hidratantes a velocidade de evaporação na superfície (flutuações mais importantes, graças a relação com a atmosfera exterior).
•  Inverno: diminuição da umidade relativa do ar, ambientes secos, presença de vento que agride esfoliando, frio que induz a vasoconstrição, diminuindo o metabolismo, reduzindo a oxigenação  e consequente nutrição da pele.
•  Verão: sol – fotoenvelhecimento.
•  A velocidade de queratinização.
• Agressões químicas como solventes orgânicos, detergentes, modificam a permeabilidade do estrato córneo.

A hipercromia cutânea idiopática da região orbital (HCIR) também conhecida como olheira, é o nome dado à coloração escura em torno dos olhos, normalmente muito mais evidente nas pálpebras inferiores. Com etiologia ainda desconhecida. As causas podem ser divididas entre primárias e secundárias:

PRIMÁRIAS
•  Aumento de depósito de melanina na derme.
•  Presença de grande vascularização superfcial, visível através da pele fina da pálpebra.

SECUNDÁRIAS
•  Doenças sistémicas
•  Pós-inflamatória
•  Pós-traumática
•  Medicação fotossensibilizante

a maioria dos estudos tem mostrado que a presença da melanina em macrófagos dérmicos é importante fator na gênese da hipercromia periorbital.


        Quando ela ocorre, pode ver-se na pele delgada o conjunto de veias nessa região, onde o sangue está voltando dos tecidos do organismo e precisa de oxigénio. Esse sangue apresenta cor escura, diferente do sangue recém oxigenado, que exibe uma coloração vermelho-vivo. Uma pessoa que tenha olhos mais profundos pode apresentar, de forma natural, uma sombra na parte inferior das pálpebras, que dão o aspecto de olheiras permanentes.


        As olheiras também podem se acentuar em casos que haja acumulação de toxinas não eliminadas, muito comuns após noites mal dormidas, situações de stress e cansaço, fumo ou bebida alcoólica em exagero e dieta desiquilibrada. Por isso, para eliminar as olheiras deve-se dormir bem, evitar o cigarro e alimentar-se de forma saudável.

Contra as olheiras, não há tratamento cirúrgico.


OS TIPOS
 

As olheiras, círculos escuros que entristecem e envelhecem o olhar, podem ser passageiras ou cronicas. O primeiro tipo ocorre após noites mal dormidas ou por stress e pode ser atenuado, disfarçado e até eliminado. O segundo tem forte componente genético, ou seja, a pessoa já nasce com predisposição ao problema - esta categoria é a mais difícil de tratar.


O tom escuro das olheiras deve-se à acumulação de melanina (quando são enegrecidas ou acastanhadas) ou à congestão vascular (aquelas arroxeadas ou esverdeadas). E muitas vezes as olheiras são combinações desses fatores. Quanto mais fina e clara for a pele das pálpebras, mais intensas são as olheiras (os vasos aparecem mais), a situação piora com a idade. O sol, que tem efeito acumulativo, estimula o depósito de melanina e a facidez, evidenciando o problema.


A vascularização intensa ocorre principalmente em pessoas de grupo étnico onde exista esta tendência. Os principais grupos são os descendentes de árabes, turcos, hindus, ibéricos. Aqui, a pele não tem mudança de cor, mas a pálpebra é mais escura devido a transparência dos vasos dilatados.


Neste caso, é comum o agravamento do problema quando os vasos sofrem pequenos sangramentos. Fora das veias, o sangue fica então “preso” na região, e seu pigmento - a hemossiderina - torna a pálpebra mais escura. E, já que existe excesso de vascularização na região, os pequenos derrames neste caso são raros. Com o tempo, as manchas atingem a pele, que então passa a exigir tratamento para clareamento.


Em pessoas de mais idade, o tipo mais comum de olheira é causada pelo excesso de pigmentação - a melanina. A luz ultravioleta, após anos e anos de exposição ao sol nesta região, onde a pele é mais fna, deixa-a mais escura que o resto do rosto! Este problema pode, eventualmente, ocorrer também em pessoas mais jovens, mas somente quando há a tal tendência. Por sorte, a acumulação de melanina, chamado de hipercromia, é suscetível a vários tratamentos.

 

OBS: Não há tratamentos específcos para eliminar definitivamente as olheiras. Todas as fórmulas disponíveis no mercado (tanto caseiras como cosméticas) apenas amenizam o problema, em maior ou menor escala.


 

Olheiras

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